Numa cidade de “ferro e concreto” (significado em japonês de tekkon kinkreet”), vivem dois personagens indomáveis. Kuro (o preto) e Shiro (o branco) são órfãos. Para sobreviver, eles têm de roubar, lutar e se esconder em um mundo sombrio, solitário e corrupto, onde a própria cidade os afaga ou os despreza, como se fosse um ser vivo. O soberbo desenho de Matsumoto, rico em pequenos detalhes, traduz fielmente o ambiente desta história que pode se tornar angustiante, mas que ao mesmo tempo emociona e liberta.
Tekkon Kinkreet conquistou o Prêmio Eisner de “Melhor Edição Internacional – Japão” em 2008 e também foi adaptado para as telonas em um longa de animação dirigido por Michael Arias. O longa foi escolhido como a “Animação do ano” (2008) pela Academia do Japão, além de vencer nas categorias de “Melhor História Original” e “Melho Direção de Arte” na Tokyo International Anime Fair.
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